As dependências químicas são doenças com múltiplas causas o paciente acaba tendo uma série de problemas sociais, familiares, sexuais, profissionais, emocionais, que são consequência e não a causa de seu problema. Portanto, as causas são internas, não externas. Problemas de vida não geram dependência química.

O dependente químico esteja ou não em recuperação, esteja ou não bebendo ou usando outras drogas, sempre foi e sempre será um dependente. Não existe cura para a dependência: nunca o paciente poderá beber ou usar outras drogas de maneira controlada. Como o diabete que não tem cura e sim controle através de tratamentos

As drogas de maneira geral acionam o sistema de recompensa do cérebro, uma área encarregada de receber estímulos de prazer e transmitir essa sensação para o corpo todo.

Evolutivamente o homem criou essa área de recompensa e é nela que as drogas interferem. Por uma espécie de curto circuito, elas provocam uma ilusão química de prazer que induz a pessoa a repetir seu uso compulsivamente. Com a repetição do consumo, perdem o significado todas as fontes naturais de prazer e só interessa aquele imediato propiciado pela droga, mesmo que isso comprometa e ameace a vida Para quem está de fora fica difícil entender por que o usuário de cocaína ou de crack, com a saúde deteriorada, não abandona a droga. Tal comportamento reflete uma disfunção do cérebro. A atenção do dependente se volta para o prazer imediato propiciado pelo uso da droga, fazendo com que percam significado todas as outras fontes de prazer. O sistema de prazer  produz efeito tão intenso porque age nesses mecanismos biológicos bastante primitivos.

Sintomas

É possível identificar se a pessoa é ou não dependente química. No caso, para ser considerado um dependente, isso significa que o individuo não consegue passar muito tempo sem consumir a droga em questão, sob a consequência de acusar a abstinência. Todavia é importante salientar que o consumo de drogas normalmente segue um padrão que no fim leva muito rapidamente para a dependência química. Um dos sinais que podem ajudar a identificar, é que o indivíduo sente a necessidade de aumentara dose  da droga para que esta continue a fazer efeito, o consumo torna-se cada vez mais constante apesar de desejar consumir menos, e o sinal mais explícito no que diz respeito a um dependente químico é a abstinência.  Uma pessoa consome uma droga para relaxar, e esse efeito passa, há um aumento da ansiedade e por isso os efeitos de abstinência são imediatos, causando a necessidade de voltar a consumir a droga para o seu corpo vai acusar abstinência ou ressaca. Os principais sintomas de quem acusa abstinência são: irritação, insônia, confusão mental, alucinações, convulsões, desejo muito forte de consumir a droga, desespero, afastamento social, descuido consigo mesmo e com a sua aparência, entre outros.

Tratamento é medicamentoso e essencialmente psicoterápico , além da necessidade da participação de responsáveis ou familiares.

Para a reabilitação de um dependente químico, é essencial ajudá-lo a encontrar atividades que substituam o prazer proporcionado pela droga, e a construção objetiva ajudar o paciente a construir um novo estilo de vida.

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